Yakuza ― a máfia do Japão!

A máfia japonesa Yakuza, assim como a máfia italiana, foi tema de incontáveis filmes de Hollywood. Além de sua paixão doentia por tatuagens (e por usar a pele tatuada das vítimas em abajures), a Yakuza possui uma penetração sem igual em organizações e corporações capitalistas e uma atuação mundial em diversos mercados, praticamente tendo braços em todas as vertentes do crime organizado. 

Apesar da incerteza acerca da origem das organizações Yakuza, as filiais Yakuza mais modernas derivam de duas classificações que surgiram em meados do período Edo (1603 ― 1868): tekiya, aqueles que vendiam bens ilícitos, roubados ou de má qualidade; e os bakuto, aqueles que se envolviam ou participavam de jogos de azar. 

Os “tekiya” (mascates) foram considerados um dos mais baixos grupos sociais de Edo. Assim que eles começaram a formar organizações próprias, eles assumiram algumas tarefas administrativas relacionadas ao comércio, tais como alocação de barracas e proteção de suas atividades comerciais. Durante festivais xintoístas, esses mascates abriam barracas e alguns membros eram contratados para atuar como seguranças.  

Cada mascate pagava uma renda em troca do local da barraca e proteção durante a feira. 

O governo Edo posteriormente reconheceu formalmente tais organizações tekiya e concedeu aos oyabun (líderes) dos tekiya um sobrenome bem como a permissão para carregar uma espada ― a wakizashi, ou espada curta samurai (o direito a carregar a katana, ou espada comprida samurai, permanecia de uso exclusivo das castas da nobreza e dos samurais). Este foi um grande passo para os comerciantes, já que antigamente somente os samurais e nobres podiam carregar espadas. 

Os bakuto (apostadores) possuíam um nível social muito mais baixo que até mesmo os comerciantes, visto que as apostas eram ilegais. Muitas casas de jogo de azar surgiam em templos abandonados ou santuários na periferia de cidades e vilas por todo o Japão. A maior parte dessas casas de jogo operava negócios de agiotagem para seus clientes e eles normalmente mantinham seus próprios seguranças pessoais. 

As raízes da yakuza podem ser vistas ainda hoje em cerimônias de iniciação, que incorporam rituais tekiya ou bakuto. Embora a Yakuza moderna tenha se diversificado, algumas gangues ainda se identificam com um grupo ou outro. Por exemplo, uma gangue cuja fonte primária de receita seja o jogo ilegal pode se referir a si mesmos como bakuto. 

Os grupos da yakuza são liderados por um oyabun ou kumichō (cabeça da família) que dá ordens aos seus subordinados, os kobun. A este respeito, a organização é uma variação do modelo tradicional japonês senpai-kohai (novato-veterano). Membros das gangues yakuza cortam seus laços familiares e transferem sua lealdade para o chefe de gangue.  

Eles referem-se uns aos outros como membros da famíla ― pais e irmãos mais velhos ou novos. A yakuza é formada quase que inteiramente por homens, havendo muito poucas mulheres envolvidas, que são chamadas de “nee-san” (irmãs mais velhas). Quando o terceiro chefe do Yamaguchi-gumi Kazuo Taoka morreu no começo da década de 1980, sua esposa (Fumiko) assumiu como chefe do grupo, ainda que por um curto período de tempo. 

A Yakuza possui uma estrutura organizacional complexa. Há um chefe geral do sindicato, o kumicho, e diretamente abaixo dele estão os saiko komon (conselheiros senior) e so-honbucho (chefes da sede). O segundo na linha de comando é o wakagashira, que governa algumas gangues em uma região com a ajuda de um fuku-honbucho que também é ele próprio responsável por algumas gangues. As próprias gangues regionais são governadas pelos seus chefes locais, os shateigashira. 

Cada conexão entre os membros é ranqueada por uma hierarquia de sakazuki (compartilhamento de saquê). O Kumicho está no topo e controla vários saikō-komon (conselheiros-sênior). Os saikō-komon controlam seus próprios subordinados em diferentes áreas ou cidades. Outros estão abaixo deles, incluindo subchefes, conselheiros, contadores e executores. 

Aqueles que receberam saquê de um oyabun são parte da respectiva família e ranqueados em termos de irmão mais velho ou mais novo. No entanto, cada kobun, por sua vez, pode oferecer o sakazuki como oyabun para seus subordinados para formar uma organização afiliada, que pode, por sua vez, formar organizações de nível inferior. No Yamaguchi-gumi, que controla por volta de 2 500 negócios e 500 grupos yakuza, há organizações subsidiárias de quinto nível. 

A Yakuza tem algumas diferenças culturais marcantes em relação a outras máfias. Em primeiro lugar, mulheres não são admitidas sob nenhum argumento. Em segundo, a violência e a honra são exacerbadas em nível descomunal ― episódios de suicídio honroso ou autoflagelação são comuns entre membros da organização. 

Em reportagem sobre o livro Yakuza Moon  Memórias da Filha de um Gângster, de Shoko Tendo, o Estadão ouviu a autora sobre episódios de violência que a mesma presenciou ainda em sua infância: “Shoko relata como foi a primeira vez que viu a violência da Yakuza de perto. Foi quando ela tinha 6 anos e um homem bateu à porta de sua casa. Ele estava ensanguentado e trazia numa caixa seu dedo cortado como forma de se desculpar por um erro cometido dentro da máfia. Mesmo assim, conta ela, seu pai deu uma surra no rapaz. O pai também era infiel com a mãe e levava as amantes para dentro de casa. A mãe, que era rigorosa com as regras de etiquetas japonesas, servia bebidas às amantes”. 

TOP 5 GANGSTERS DA MÁFIA JAPONESA 

De poderosos chefes de ramos locais da Yakuza, até a chefia do poderosíssimo Yamaguchi-gumi: conheça o histórico desses chefes resilientes da Máfia japonesa. Observe como ingressaram no crime de modo diferente e tente ver o grande potencial perdido na vida de cada um, caso aplicassem sua sabedoria para o bem.

5º LUGAR: Yoshio Kodama 

Yoshio Kodama nasceu em 1911 e cresceu em uma família pobre, tendo passado a maior parte de sua infância com parentes na Coreia. Em idade precoce, Kodama mostrou muito interesse pela política e, aos 21 anos, iniciou seu próprio grupo político ultranacionalista de direita, o principal objetivo desse grupo era assassinar o primeiro ministro e os principais ministros do gabinete. Antes que seu grupo pudesse fazer isso, os planos de Kodama foram descobertos e este foi detido e preso por 3 anos e meio. Quando Kodama foi solto, passou a trabalhar para o mesmo governo que, pouco antes, ele queria matar; conseguiu o cargo de agente de espionagem governamental.  

Como agente de espionagem, Kodama mantinha uma extensa rede de espiões em toda a Ásia. Providenciou que inúmeras remessas cheias de níquel, cobalto, cobre e rádio seguissem seu caminho até o Japão, para fortalecer o Japão na guerra. Kodama não jogou totalmente limpo, no entanto ― juntamente com as remessas normais, ele enviava também heroína. Depois de seu trabalho, ele recebeu o título de Contra-almirante pelo governo japonês. E, quando a guerra terminou, Kodama havia lucrado US$ 175 milhões (estima-se). 

Apesar de ter sido preso e, logo, solto dois anos depois por perdão do crime contra o Estado (anistia) descoberto, logo trabalhou como um facilitador ou “sacerdote” que se interpunha entra o Estado e a Máfia ― e, até mesmo, entre a própria Yakuza, resolvendo diversas querelas internas. Um diplomata. Até que viesse a falecer de um ataque súbito que sentiu, enquanto esperava julgamento, em 1984. 

4º LUGAR: Shigeharu Shirai, Chefe Kodo-kai 

Um cara que aprendeu com seus erros; um dos quais, custou-lhe o dedo. E sua mão mirrada é seu símbolo enquanto chefe de uma repartição da Yakuza, a Máfia japonesa. 

As tatoos irezumi são um sinal de seu importante escalão. Na década de 2000, Shirai tornou-se um líder do Kodo-kai, grupo afiliado do Yamaguchi-gumi, o maior clã da Yakuza japonesa.  

Liderar o Kodo-kai mostrou-se algo bem problemático. Houve algumas disputas por poder que resultaram em uma divisão dentro do grupo e em subsequente violência mortal. O chefe da facção rival foi morto a tiros na aldeia de Takasucho, na cidade de Tsu, em julho de 2003. A polícia rapidamente descobriu que Shirai havia retirado o líder rival de dentro de seu próprio clã e começou a prender vários membros do grupo ― sete deles foram condenados e sentenciados a entre 12 e 17 anos de prisão. 

Toda a pressão fez com que o chefe Shirai tivesse de se ausentar por um tempo e, em 2018, completasse 13 anos como fugitivo da polícia japonesa. Tentou viver de forma modesta, sem chamar muita atenção, vivendo no interior da Tailândia (Província de Lopburi), onde até mesmo se casou com uma tailandesa. 

Sua queda se deu na famigerada internet. Shirai estava escondido, mas suas tatuagens, não. Foi aí que um cara viu suas tatoos, achou-as legais, fotografou e postou a imagem do mafioso na internet, que alcançou milhares de views. Logo a polícia japonesa contatou seus colegas tailandeses e em janeiro de 2018, o mafioso foi preso. 

3º LUGAR: Kenichi ShinodaChefe do Yamaguchi-gumi 

Nascido em Ōita, Kyushu, Kenichi iniciou sua carreira na Yakuza em 1962, quando se juntou à Hirota-gumi, uma gangue afiliada do clã Yamaguchi-gumi, com base em Nagoya. Após a dissolução da Hirota-gumi, ele fundou o Kodo-kai com Kiyoshi Takayama, entre outros, em 1984, como grupo sucessor ao Hirota-gumi. 

Sob o comando de Shinoda e seu parceiro de longo prazo Takayama, o Kodo-kai foi um ramo bem-sucedido do Yamaguchi-gumi, estabelecendo filiais em 18 prefeituras ― incluindo uma expansão na região de Kantō, tradicionalmente um território desprovido de Q.G.s Yamaguchi. 

Shinoda assumiu o controle da gangue tendo ela nada menos que 40.000 pessoas, em 29 de julho de 2005; isso se deu após a aposentadoria do chefe anterior, don Yoshinori Watanabe. Sob a liderança de Shinoda, o Yamaguchi-gumi, com base em Kobe, continuou essa expansão em Tóquio e no Leste do Japão. Esse movimento gerou muitos conflitos entre os Yamaguchi-gumi e os Kanto-Hatsukakai, uma federação de grupos da Yakuza, baseados em Tóquio, incluindo o Inagawa-kai e o Sumiyoshi-kai. 

Shinoda é o primeiro kumicho de Yamaguchi-gumi a não nascido na região de Kansai. Ele também evita a imagem do “padrinho supremo”, em público pelo menos: após sua nomeação como kumicho, ele insistiu em ir de trem para a cerimônia de indução ao invés de uma limusine com motorista particular. Ele também teria parado em um restaurante de macarrão ramen de rua no caminho para o luxuoso banquete da Yakuza, organizado em sua homenagem. Nesse meio tempo Shinoda foi preso ao final de 2005 por porte de arma após a Suprema Corte ter finalmente rejeitado sua apelação de 1997, e está solto desde 2011. 

2º LUGAR: Kakuji Inagawa (vulgo “Seijo); Chefe tendo aliança com o Yamaguchi-gumi 

O gangster japonês Kakuji Inagawa, apelidado de “Seijo”, ganhou fama por fundar um notório sindicato da Yakuza baseado na região de Tóquio, Yokohama. O Inagawa-kai tem cerca de 9.500 membros, divididos em mais de 300 gangues e milhares de associados. Foi um dos primeiros grupos da Yakuza a expandir suas operações para fora do Japão. A Yakuza do Japão tem trazido a público alguns endereços, muitas vezes nas melhores áreas de uma cidade, com gangsteres orgulhosamente portando carteirinhas e insígnias corporativas. Como o Yamaguchi-gumi, o Inagawa-kai é estruturado no tradicional modelo de pirâmide, mas o sindicato goza de maior disciplina e organização mais robusta ao passo que, ao mesmo tempo, permanecendo mais flexível. A maioria de seus membros foi tirada do bakuto (jogadores) e o jogo ilegal tem sido a principal fonte de renda do Inagawa-kai. 

Seijo Inagawa nasceu perto da cidade portuária de Yokohama em 1914, ele nunca frequentou a escola. Foi recrutado na Yakuza como vigia quando era adolescente e estudante de judô. Durante a segunda guerra mundial, Inagawa organizou uma pequena gangue de rua para perturbar e intimidar os coreanos e chineses que controlavam o mercado negro da cidade e os esquemas de proteção por trás das fraudes. Em 1949, ele formou o Inagawa-gumi, seu grupo agora era quase igual ao de seu mestre, Masajiro Tsuruoka, o Oyabun (padrinho) reinante de Yokohama. 

O poder de Seijo foi crescendo cumulativamente (saiba como também subir na vida clicando >> aqui! << ). Através de uma forte rede de tráfico, o Inagawa-gumi operou agiotagem, apostas ilegais, tráfico de drogas e diversos esquemas de lavagem de dinheiro por décadas. De modo que em 1964 (já com o nome da organização alterado) mais de 2.700 homens da Yakuza estavam sob o comando de Inagawa. Nesse interim Seijo foi preso e liberado em 1969 ― momento em que remenda erros de seus sucessores enquanto em prisão. Ainda assim, conseguiu juntar-se ao maior sindicato da Yakuza, o Yamaguchi-gumi, que controlava virtualmente cada gangue filial da Máfia Yakuza japonesa, chegando a um faturamento anual de 200 milhões de dólares. 

O filho de Seijo também veio a ser mafioso quando aquele se aposentou, em 1990. Inagawa morreu em 2007, com 94 anos, e deixando um poder criminal monstruoso a seus sucessores. 

1º LUGAR: Kazuo Taokao mais temível chefe do Yamaguchi-gumi 

Toda seleção de “top five” pode conter seus equívocos ou interpretações particulares, mas dificilmente Kazuo Taoka não ocuparia o primeiro lugar de nossa lista. 

Kazuo Taoka era o chefe da mais poderosa Família Yakuza no Japão: o grupo mafioso Yamaguchi-gumi. Ele era o chefe da Yakuza mais durão e mais temido que o Japão já teve e, sob seu reinado, o Yamaguchi-gumi cresceu, tornando-se mais poderoso do que nunca. Kazuo é considerado o mais bem-sucedido chefe que a Yakuza já teve. Mas como a maioria dos chefes do crime, Kazuo Taoka também cairá. (Aprenda a evitar as quedas neste link!) 

Taoka nasceu em 1913 em Kobe, Japão. Seus pais não podiam cuidar dele e, assim, ele se tornou órfão em idade precoce. Para ganhar dinheiro, Taoka começou a trabalhar nas docas de Kobe e logo optou por uma vida criminosa para sobreviver. Ele se juntou a uma gangue sob a liderança de Noburu Yamaguchi. Taoka provou que estava apto para uma vida de crime quando passou a lidar com brigas de rua pessoalmente. Um de seus golpes especiais prediletos era agarrar os olhos de seus oponentes com os dedos, essa jogada lhe deu seu apelido: “Kuma”, que traduzido é “Urso”.  

Em 1936, com 23 anos, Taoka foi condenado a 8 anos de prisão por ter matado um membro rival da Yakuza. Ele foi libertado da prisão em 1943 e juntou-se a seus comparsas do clã Yamaguchi-gumi. Em 1946, seu Chefe Noburu Yamaguchi morreu e, aos 33 anos, assumiu como novo Oyabun (Chefe) dos Yamaguchi-gumi que naquela época foram dizimados, por prisões e alistamento militar, a uma estimativa de 25 kobun (caras de honrasoldados ). Mas sob Taoka as coisas iriam melhorar…. e bastante. 

Graças as habilidades empreendedoras e organizativas de Taoka, o rol de membros do Yamaguchi-gumi cresceu a ponto de fazer frente a outros grupos mafiosos, os quais logo vieram a sucumbir perante ele, como o grupo Honda Kai e o Meiyu Kai, que operavam apostas ilegais na região de Kobe. Alguns movimentos de Taoka foram impedidos pelo chefe da Yakuza Kodama; porém Kodama foi um dos mais respeitados chefes da Yakuza no Japão, tendo quebrado uma aliança do Yamaguchi-gumi com o poderoso clã de Tóquio Inagawa-kai. Sob essa antiga aliança, apenas 4 das prefeituras japonesas não estavam sob o controle dessa parceria. 

Com 65 anos (em 1978), Taoka viveu seu apogeu; podia liderar livremente e só andava com guarda-costas, porém isso não impediu um jovem de baleá-lo numa boate. O jovem escapara ileso e descobriu-se que fazia parte do Clã Matsuda. Taoka se recuperou e continuou a governar, mesmo que a Máfia experimentasse uma forte repressão, até falecer em 1981. 

Seu funeral foi de grande expressão, no qual altos membros do Yamaguchi-gumi de todo o Japão compareceram, bem como vários artistas e celebridades bem conhecidos. Após sua morte, o Clã Yamaguchi-gumi teve problemas para voltar ao normal. Durante o período habitual de 3 meses de luto, a polícia aproveitou e prendeu 900 membros de Yamaguchi-gumi na esperança de transformar alguns deles em informantes e talvez quebrar o Clã. Taoka escolheu seu sucessor antes de morrer mas, em tal momento, ele estava na prisão e não pôde liderar o Clã; assim, a viúva de Taoka decidiu se tornar Oyabun por enquanto para evitar uma guerra interna. Ela não tomou decisão alguma de grande porte mas manteve a paz até que um novo Oyabun permanente veio a ser selecionado. 

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6 Comments

  1. Thiago
    24 de março de 2018
    • Estilo Gangster Mafioso
      25 de março de 2018
      • Antonio Barbosa Cruz
        14 de fevereiro de 2024
        • Estilo Gangster Mafioso
          15 de fevereiro de 2024
  2. João
    27 de março de 2018
    • Estilo Gangster Mafioso
      27 de março de 2018

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