Top 13 Oficiais Mais Corruptos dos Filmes sobre Gângster

Nós pagamos policiais. Pagamos advogados. Pagamos juízes. Todo mundo tinha suas mãos cheias. Tudo estava à disposição.” ~ Henry Hill (Os Bons Companheiros – 1990)

Por trás de todo gângster bem-sucedido está uma legião de policiais, políticos e advogados corruptos. Afinal de contas, teria Vigil Sollozo estado interessando em Don Corleone se não fosse por “esses políticos que você carrega nos bolsos, como muitas moedas e centavos”? Poderia Jimmy “ O Cavalheiro” ter sido competente em ser um “Bom Companheiro”, se ele não tivesse tornado “todas as tropas de policiais designados para detê-los, em parceiros”?

Oficiais são corruptíveis por dinheiro, alguns são chantageados e outros passaram muito tempo sendo cercados de negócios ilícitos, e acabam achando que eles realmente podem fazer isso também. Essa lista faz a contagem dos top treze oficiais mais corruptos dos filmes sobre gângsters”, detalhando seus níveis de transações ilícitas e desonestas e as consequências de suas obscuras atividades maliciosas.


13) Happy Jack Mulraney – Gangues de Nova York

Vocês garotos, se resolvam comigo antes de se resolverem entre vocês. Eu vim pelo meu legítimo dever”.

Jack Mulraney – Gangues de Nova York

“Happy Jack” (Jack Sorriso) Mulraney recebeu esse apelido devido a uma infeliz paralisia facial, que o deixou com um grotesco sorriso (forçado). Ele, originalmente, era parte da gangue Dead Rabbits (Coelhos Mortos, literalmente trad.), de imigrantes irlandeses, liderada pelo “Padre” Vallon. No entanto, os Dead Rabbits foram derrotados em uma guerra por território contra seus hostis rivais, The Natives (Os Nativos), liderados por Bill Cutting, O Carniceiro. Quando Cutting matou Vallon, ele declarou que a gangue Dead Rabbits estava banida. Após a dissolução da gangue, Jack Sorriso se tornou policial na área dos “Cinco Pontos”, sendo leal a Bill Cutting.

Nível de Corrupção:  Jack Sorriso executou a lei [ou seja, atuou na força policial; nota] na área dos Cinco Pontos, em Nova York, por meio da força e da brutalidade, brandindo seu cassetete para bater em garotos. Ele também usava de sua posição para derrubar e extorquir os ladrões locais e os carteiristas, certificando-se de pegar sua parte dos roubos e ainda as peças mais elegantes das joias roubadas.

Como terminou: Quando Amsterdam Vallon deixou um Dead Rabbit pendurado nas grades no centro da Paradise Square como um sinal de afronta à Cutting, este, por sua vez, ordenou Jack Sorriso a capturar Vallon. Amsterdam, no entanto, estrangulou Jack Sorriso e pendurou seu cadáver em praça pública.

12) Sargento Detetive Vin Makazian – Família Soprano

Você tem uma incrível habilidade em resumir a vida inteira de um homem em uma única sentença. “Apostador degenerado com um distintivo,” hein? Você é muito desagradável. Você é um verdadeiro pé no saco.”

Detetive Vin Makazian – Família Soprano

Vin Makazian era um apostador degenerado, regado de auto-aversão; tinha dívidas com Tony Soprano, Big Pussy e sabe Deus quem mais. Duas vezes divorciado, sendo o casamento destruído e ele encarregado de arcar com o pagamento de pensão alimentícia. Ele era um desastre como ser humano, e seu único consolo eram as frequentes visitas ao bordel – não para sexo, apenas para ter companhia (aham, okay…..) Tony Soprano o tratava com total desprezo, mas o usou para obter informação em troca do pagamento de suas dívidas de jogo.

Nível de corrupção: Como um favor a Tony Soprano, ele seguiu a terapeuta de Tony, Dra. Melfi, que o levou a espanca-la e tirar fotos explícitas dela; ele forneceu a Tony informações confidenciais sobre os informantes do FBI, o que acarretou, inevitavelmente a mais assassinatos.

Como terminou: A autodepreciação, as imensas dívidas de jogo e sua generalizada falha na vida, tudo isso foram fatores contribuintes para seu suicídio, mas “a última gota” foi ter fracassado com o bordel. As únicas duas coisas que ele tinha para se agarrar: seu distintivo policial e o bordel, sendo este último prestes a ser tirado dele. Para pôr um fim nessa sofreguidão, ele estacionou seu carro na ponte Donald Goodkind, escalou as grades e colocou seu distintivo de detetive uma última vez, antes de se entregar à morte.

11) Chefe de Polícia Mike Dorsett – Os Intocáveis

Quem diabos você pensa que é? Ordenarei que sua bunda seja pendurada de um mastro, amanhã cedo”. Mike Dorsett – Os Intocáveis

Mike Dorsett começou sua vida como um policial de rua valentão, ao lado de seu igualmente formidável, parceiro e amigo, Jimmy Malone. A dupla estava numa cruzada para livrar as ruas de cada e qualquer transgressor da lei, não importando quão pequeno fosse seu crime. Dorsett, no entanto, começou a aceitar propina (sem dúvida vista como resultado de uma remuneração pelo trabalho duro). Dessa forma, ele foi  rapidamente promovido para o comando da cadeia – tornando-se, eventualmente, chefe de polícia. O sempre intocável, Jimmy Malone, era continuamente ignorado e negligenciado por um chefe corrupto atrás do outro, por não aprovarem seus princípios corretos impecáveis. Como Chefe de Polícia, durante o auge do reinado de Al Capone, Dorsett desfrutou de gordos pagamentos do chefe da gangue, para que, assim, ele olhasse em outra direção, e os deixasse em paz com seus “negócios”.

­Nível de corrupção: Dorsett avisou Al Capone sobre a operação de Eliot Ness, em um armazém de bebidas alcoólicas (e Ness, ao invés disso, encontrou apenas guarda-chuvas). Ele vendeu Oscar Wallace (um dos Intocáveis) para Frank Nitti, o melhor capanga de Capone, que atirou em Wallace e o matou, e também o tesoureiro de Capone que iriam testemunhar contra o mafioso.

Como terminou: Não se sabe o que aconteceu com Dorsett após o término do filme, e quando Al Capone foi “tirado do jogo”; mas o que sabemos é que ele foi totalmente destruído e derrotado por Sean Connery, de 57 anos, em uma briga num beco sem saída. Ainda está para se confirmar se a luta acabou com quem tinha o pior sotaque irlandês.

10) Secretário do Comércio Chris Bailey – Era uma vez na América

“Eu tirei toda a sua vida de você; eu tenho vivido em seu lugar. Eu lhe tirei tudo – seu dinheiro, sua garota…”
Chris Bailey – Era uma vez na América

Esse aqui é um tanto quanto esquisito, mas não se engane, Secretário Chris Bailey era definitivamente corrupto – ele estava até enfrentando o comitê do senado, que estavam investigando o “Escândalo Bailey”. A estranheza advém do fato que “Christopher Bailey” era um pseudônimo. Bailey começou a vida como Max Bercovicz, que era um contrabandista em interdição. Mais tarde ele falsificou sua própria morte, durante uma tentativa de assalto ao “Federal Reserve Bank”, de Nova York. Enquanto seus parceiros no crime, Patsy e Cockeye eram mortos, Max pegou todo o dinheiro e criou para si mesmo uma nova vida. Ele investiu uma quantidade significante de dinheiro em uma teia de empresas bem-sucedida, e usou sua riqueza para financiar a campanha eleitoral de um presidente; legando a si mesmo a função de Secretário do Comércio, por ter ajudado a colocar o presidente na Casa Branca.

Nível de corrupção: Primeiro de tudo: Max Bercoviciz era uma das figuras mais imponentes na indústria do contrabando, ele fortaleceu sua união com os oficiais, roubou bancos, e ainda era um gângster legítimo.

Como Secretário, nós não sabemos exatamente o que ele fez, mas o “Escândalo Bailey”, de acordo com os canais de notícia, noticiaram que haviam rumores de que ele estaria envolvido com contratos falsificados, subornos e com a Máfia internacional – especialmente aquelas que lidam com o uso ilegal de fundos de pensão da União dos Transportes. Conhecendo Max do jeito que conhecemos, as notícias provavelmente são verdadeiras.

Como terminou:  Bailey pediu a Noodles – seu amigo de “outrora” para que o matasse. Ele pensou esse modo ser preferível a prisão e humilhação nacional, ou ser assassinado como prevenção, para que ele não dedurasse os outros envolvidos no escândalo. Noodles, no entanto, se recusou, e o fim do filme foi intencionalmente enigmático. Uma interpretação é que, Secretário Bailey se matou, ao jogar-se na caçamba de um caminhão de lixo; a outra é que um assassino de aluguel o pegou e o despejou na caçamba de um caminhão; e ainda outra teoria, em que ele falsificou sua própria morte (de novo). Ou então tudo isso não passou de um sonho de Noodle – quem sabe…

9) Detective Mel Bernstein – Scarface (1984)

“A lei nas ruas é você trazer um lote de yeyo [palavra em espanhol para fazer referência à cocaína]. Isso significa que você não é mais um patife insignificante, você agora é propriedade pública.”
Detective Mel Bernstein – Scarface

Melvin Bernstein era o detetive do Departamento de Polícia de Miami, que desestruturou o tráfico local que estava ocorrendo na área que estava sob seu domínio – digamos que eram muitos. Ele estava na folha de pagamento do chefão do tráfico do Cartel de Miami, Frank Lopez. Ele “atuou” disfarçado para a polícia como um capanga de Lopes, mas isso não o impediu de fornecer a Lopez informações de dentro da polícia, sobre outros atentados que fossem contra Lopes e seus negócios; e ainda outros de empurrar drogas em seu território.

Nível de corrupção: Ele tentou roubar de Tony Montana cerca de $ 25.000 dólares por mês; ele taxou os traficantes em troca de proteção e informação, e ainda controlava um time de oito policiais corruptos que estava executando assassinatos.

Como terminou: Quando o golpe contra Tony Montana falhou: Tony suspeitou que Frank Lopez tinha aprovado e incentivado tal façanha. Quando Tony foi para confrontar Lopez, ele (Lopez) estava junto com o detetive Bernstein. Frank, por sua vez, admitiu ter organizado o golpe; o parceiro de liderança de Tony, Manny Ribera o matou por isso. Bernstein sentou e assistiu a tudo isso, seguro na crença de que Tony não atiraria em um policial…. Ele estava errado. Tony ainda estava revoltado com o fato de o detetive ter tentado lhe derrubar, e ele também sabia sobre a tentativa de assassinato. Tony lhe deu um tiro no estômago, antes de o torturar e finalmente colocar uma segunda bala em seu peito, dessa vez matando-o.

Veja também: 17 Coisas que Talvez Você Não Saiba sobre o Filme “Scarface”

8) Senador Pat Geary – O Poderoso Chefão – Parte 2

Vamos parar com essa merda… Você pode ter a licença, o preço é 250.000 dólares, mais um pagamento mensal de 5% dos lucros – de todos os quatro hotéis”.
Senador Pat Geary – O Poderoso Chefão

Paty Geary era o Senador dos Estados Unidos, do estado de Nevada. Sendo uma figura representativa de poder do Estado, ele participou de uma festa particular realizada na casa do lago de Michael Corleone, em homenagem à primeira comunhão de seu filho Anthony, e ainda recebeu uma contribuição magnífica dos Corleone em nome da universidade local. Geary, no entanto, era o convidado de Michael na luxuosa festa para tratar de negócios. Conhecido como o senador que estava contente de ter seus bolsos bem abastecidos, Michael, por sua vez, queria seu apoio para obter uma licença para oferecer jogos acumuladores de dinheiro, para seu cassino “Tropicalla”, em Las Vegas. Geary, no entanto, deixou sua antipatia bem aparente para com os italianos de cabelo lambido, solicitando uma propina de tamanho exorbitante, no valor de $ 250.000 dólares, para garantir a licença de $20.000 dólares, enquanto insultava Michael, sua família e os ítalo-americanos em geral, tudo ao mesmo tempo.

Nível de Corrupção:  Até onde sabemos, a corrupção de Geary estendeu-se somente na direção do dinheiro para a obtenção de favores e seu gosto tosco pelo sexo com prostitutas. No entanto, como retorno por ter insultado Michael Corleone, Don se aproveitou da inclinação de Geary de frequentar prostíbulos e o fez acreditar que tinha assassinado a prostituta que estava morta ao seu lado, quando acordou. Tom Hagan limpou a bagunça em troca “de amizade,” apenas. O senador então se tornou muito mais agradável no trabalho com Corleone. Ele ofereceu suporte a Michael no comitê do Senado, que investigavam o crime organizado; além de compartilhar informações confidenciais, tais como os nomes das testemunhas que iriam depor contra Michael nas audições: ou seja, Frankie Pentangli (o “Cinco Anjos”).

Como terminou:  O destino de Senador Geary nunca foi exposto, no entanto, nos filmes oficialmente autorizados de Mario Puzo, em “O Poderoso Chefão”, é declarado que ele permaneceu guardado nos bolsos de Michael Corleone.

7) David Kleinfeld – O Pagamento Final (1993)

“Me diga então como se sente, com as porras das enguias e dos caranguejos saindo dos seus olhos de merda! Agora, afogue-se, seu bastardo guineense!”

David Kleinfeld – O Pagamento Final

David Kleinfeld era um advogado da máfia. Assim que saiu da faculdade de Direito começou a trabalhar como escrevente para um advogado da máfia, e todos os seus clientes, dali pra frente, eram wiseguys [“sabichões”; membros da máfia]. Seu principal cliente foi seu melhor amigo e kingpin de heroína do espanhol Harlem Carlito Brigante. Para se ser franco, Kleinfeld poderia ter feito parte desta lista apenas pela cabeleira “Jewfro”-style vermelha gengibre e pelas costeletas, de quebra; infelizmente, ele está aqui por atividades muito mais corruptas. Ele tirou seu cliente vip Carlito Brigante da prisão, por meio de um tecnicismo, de uma pena de trinta anos – após ter cumprido apenas cinco; e também usou isso como alavanca para ajudá-lo, tirando-o de vista de um lugar em que incomodaria um chefe de máfia com quem havia cometido deslealdade. O advogado levou os trambiques a um nível totalmente novo e, para acompanhar suas atividades criminosas, também se satisfez com o estilo de vida criminal, abusando na heroína e curtindo boates até de manhã cedinho em ponto, loucamente. Ele até mesmo puxou sua arma para um conhecido gângster: Benny Blanco, do Bronx.

Nível de corrupção: lavagem de dinheiro; adulteração de juri e suborno – foi assim que começou. Ficou tido como “pica das galáxias” quando roubou $1 milhão de um chefe de máfia italiano, Tony Taglialucci; e, como reparação, quando foi pago para ajudar a libertar Tony T da prisão da Ilha de Rykers ele o matou, ao invés disso – e dilacerou a garganta do filho de Tony.

No que deu tudo isso: O segundo filho de Tony T, Vincent, estava determinado a vingar a morte de seu pai e de seu irmão, porém uma tentativa inicial de esfaqueá-lo falhou. Enquanto Kleynfeld se recuperava do ataque de faca de curta distância no hospital, Carlito soube que o advogado o tinha traído e rompido um acordo com o Procurador Distrital para pô-lo de volta na prisão. Carlito o visitou no hospital e, discretamente, removeu as balas da arma do advogado, as quais ele guardou para se defender de um ataque ulterior. Quando Vincent deu por si na cama do hospital, Kleinfeld fora deixado exposto à esquerda e, desta vez, o italiano não cometeu erro.

Veja também: 10 Coisas que Talvez você Não Sabia sobre “Donnie Brasco

6) Capitão de Polícia Mark McCluskey – O Poderoso Chefão

“Achei que tinha mantido todos vocês presos juntos, seus guineenses. O que diabo fazem aqui?”

Capitão de Polícia Mark McCluskey – O Poderoso Chefão

McCluskey foi um capitão de polícia no NYPD [Departamento Policial de N. Y.], figura respeitável com seus 20 anos de serviço. Tinha quatro filhos, o amparo e a educação dos quais o tornaram suscetível a subornos para suplementarem seu megero salário policial. Já bem depois, alguns anos depois, e a corrupção se aprofundou ao passo que ele subiu de posto no Departamento, e seus contatos foram se ampliando com maior profundidade no submundo criminoso. Virgil Sollozzo – “O Turk” – com seu plano de dominar os negócios de narcóticos, pagou ao Capitão McCluskey um dinheirão para que fosse seu guarda-costas. Conforme disse Tom, “enquanto Sollozzo for guardado desse jeito, estará vulnerável. Ninguém jamais assassinou à tiros um Capitão de Polícia de Nova York.”.

Nível de Corrupção: Ele usou seu poder e influência para permitir que Sollozzo tentasse inundar as ruas de Nova York (e cercanias) de narcóticos. Ele removeu os homens que estavam designados para proteger Don Vito Corleone, enquanto este se recuperava no hospital de uma tentativa de assassinato anterior – a fim de dar a Sollozzo uma segunda chance de matar o Poderoso Chefão.

Como isso terminou: Michael Corleone, enquanto jantava com o Capitão McCluskey e Sollozzo em um restaurante do Bronx (sob pretexto de “ajustar cada detalhe”) baleou os dois até caírem. Foram necessários 2 tiros para derrubar McCluskey; um na garganta e um na cabeça. Tom Hagen então, convenientemente, forneceu a seus contatos na mídia histórias da corrupção de McCluskey, a fim de abafar o calor que o Departamento de Polícia traría à tona pelo assassinato de um dos seus.

5) Detetive Reno Trupo – O Gângster (2007)

“Temos que manter essa vaca de dinheiro, viva! Vai mesmo prender Frank Lucas? Que te deu na cabeça?”

Detective Reno Trupo – O Gângster

Apesar de O Gângster ser um filme sobre um senhor das drogas que envenena o Harlem com seus narcóticos baratos, o verdadeiro carinha mal do longa é o corrupto Detetive Reno Trupo. Trupo é uma manifestação do piores tiras com distintivo acobreado, dos anos 1970. Como detetiva da Unidade Especial de Investigação – ramo independente do NYPD – Trupo geria grandes casos épicos, mas era mais corrupto que os criminosos que levava presos. Verdadeiramente, sua meta mesmo era manter os criminosos nas ruas para que pudesse chantageá-los; até mesmo referia-se a Frank Lucas como uma “Vaca de Grana”.

Nível de corrupção: Ele resgatou a droga apreendida da Conexão Francesa dos armários de provas e a vendeu de novo para a máfia; parou Frank Lucas em seu dia de casamento para extorqui-lo $10k por mês; descobriu uma mala cheia de heroína no Lincoln Continental, de Lucas – mas, ao invés de prendê-lo (o que poderia ter sido um empurrão na sua carreira), vendeu as drogas; e ele invadiu de supetão a mansão de Lucas para roubar “dinheiro de fuga”, aterrorizando sua esposa e sua senhora mãe, além de ter atirado em seu Pastor Alemão – sim, está certo: o bastardo matou o cão.

Como isso terminou: Quando Frank Lucas passou à frente nomes de tiras corruptos em troca de sentença reduzida, o nome de Trupo estava no topo da lista. Foi incapaz de lidar com as consequências de suas ações e, logo, pegou o caminho mais fácil e covarde. Tomou mão de sua Smith & Wesson, Modelo 19 Nariz Arrebitado, para explodir os próprios miolos.

4) Tom Hagen – O Poderoso Chefão

“Terá alguns problemas com a União; meu cliente pode fazê-los desaparecer. Também, uma de suas estrelas mais altas acabou de sair da maconha para a heroína.”

 Tom Hagen – O Poderoso Chefão

Já houve, alguma vez, um advogado mais corrupto do que esse p*to germano-irlandês de fala mansa? Hagan tinha um costume especial; ele administrava em sua clientela Don Vito Corleone e, posteriormente, Michael Corleone. Enquanto criança, viveu à margem da aspereza, nas ruas, após sua mãe ter morrido de DSTs e seu pai ter bebido até a morte. O filho mais velho de Vito Corleone, Sonny, o trouxe para casa um dia e, embora jamais tenha sido adotado, Hagen tornou-se um novo filho para o Poderoso Chefão e novo irmão para Sonny, Fredo, Michael e Connie. Quando se graduou em Direito, tornou-se conselheiro para a família criminal Corleone e sem sequer ser italiano; e, dessa forma, não foi feito “homem honroso” (made man); mesmo assim, virou Consigliere de Don.

Nível de corrupção: Intimidação do produtor filmógrafo Jack Woltz; planejando os homicídios do chefe de polícia McCluskey e Virgil Sollozzo; conluio (conspiração) na chacina dos cabeças das famílias do crime de Nova York; encorajando Frank Pentangeli a cometer suicídio. A lista de corrupção é bem longa, mas não nos esqueçamos que, como Consiglieri, ele tinha ciência exclusivamente de cada crime instigado pela maior família criminal do país, sem mencionar que no Parte II Michael põe Tom à cargo da organização criminosa inteira – enquanto estava atrás de descobrir quem estava por trás da tentativa contra sua vida.

Como isso terminou: O falecimento de Hagen é um pouco nebuloso. Na trilogia de películas, morreu antes dos eventos do filme final, que tiveram início em 1979. No romance A Vingança do Poderoso Chefão, uma sequência autorizada à saga original, Hagen é afogado por Nick Geraci no Flórida Everglades, o qual, enviou para Michael Corleoni um bebê-jacaré com a carteira de Hagen na boca – isto implicando que Hagen dormia com os jacarés – e, nas entrelinhas, sobre Luca Brasi dormindo com as piranhas [literais].

Veja Também: 10 Inspirações na Vida Real para Personagens de O Poderoso Chefão

3) Sargento Colin Sullivan – Os Infiltrados

“Hey, esse caralho envolve mentir e sou bom pra cacete nisso. O.K.?”

Sargento Colin Sullivan – Os Infiltrados

Desde a tenra idade um jovem, inteligente porém um menino ingênuo e católico – Colin Sullivan fora pego sob as asas e asseio do chefe da máfia irlandês Frank Costello. Costello pôs e acompanhou Sullivan em todas as séries da escola e, então, na Academia de Polícia Estadual, bancando a “plantinha” por muito tempo para plantar ali alguém de seu lado. Diferentemente do que ocorre com muitos dos outros nesta listagem, Sullivan não era um policial que aceitava subornos ou que tinha dívidas de jogos de azar a pagar. Trabalhava para os caras do mau há muito tempo, bem antes de ter sequer posto um uniforme.

Nível de corrupção: Protegeu Frank Costello por meio de manipular seus companheiros da força policial; supriu Costello de informações para ajudar a iludir as autoridades; também mentiu, trapaceou e assassinou para proteger sua identidade.

Como isso terminou: Bem quando pensou que tinha se safado com sua duplicidade e que todo mundo que conhecia sua real identidade estava morto ou não constituia mais uma ameaça, o Sargento Dignam surpreendeu-lhe esperando-o dentro de seu apartamento, vestido em um terno Tyvek forense e pôs uma bala na cabeça dele.

2) Enoch Thompson, o ‘Nucky’ – Boardwalk Empire

“Se você quiser ser um gângster na minha cidade, então vai me pagar por tal privilégio.”

Enoch Thompson, o ‘Nucky’

Enoch Thompson “Nucky” era o tesouro popular do País Atlântico, amado pela população de imigrantes irlandeses e a comunidade américo-africana, porém herdou de seu mentor um sistema de gestão da Cidade de Atlanta, o Comodoro – Louis Kaestner –, o qual  tornou-lhe em chefe de um império político e criminoso – controlava tanto os negócios ilegais como os legais. Com a passagem do ato legal de Volstead, Nucky então passou a ser um dos maiores contrabandistas da Costa Leste e trabalhou para gente do tipo Arnold Rothstein, Charlie Luciano e Al Capone.

Nível de corrupção: Enquanto mantinha uma repartição pública, Nucky era o chefe do crime número um na cidade e um dos mais poderosos na costa marinha do leste. Nada acontecia em Atlantic City sem permissão expressa de Nucky. Ele autorizava homicídios, incluindo o do marido de sua futura esposa; ele, em pessoa, executou seu filho suplente e protegido Jimmy Darmody; armou eleições para senadores e governadores, a fim de garantir que tinha influência pessoal no mais elevado nível do governo; de fato, seu nível de corrupção foi tal que não podia ser mais um gângster pela metade; e desistiu de sua posição política para se tornar um chefe do crime e contrabandista em tempo integral.

Como isso terminou: Nucky vendeu sua alma por poder quando escolheu ceder um velho Gillian Darmody de 13 anos de idade para o pedófilo Commodore, para adquirir seu favor. Por todas as suas atividades gângster e pela empresa que administrava junto dos desviadores de dinheiro mais top dos países, fora este ato em meados de seus vinte anos que atormentaram sua vida e que, eventualmente, conduziram à sua morte. O neto de Gillian, Tommy, filho da criança que ela concebera ao Comodoro com a idade de treze anos, atirou em Nucky em um calçadão de madeira assassinou.

1) Capitão Policial Dudley Smith – Los Angeles – Cidade Proibida

“Te admiro como policial – em particular, sua adesão à violência como adjunto necessário ao serviço.”

Capitão Policial Dudley Smith – Los Angeles - Cidade Proibida

Los Angeles – Cidade Proibida é organizado no início dos anos 1950, em um período em que o LAPD (Departamento de Polícia de Los Angeles) estava todo permeado de corrupção. O capitão Dudley Smith encorajou seus homens a usarem táticas de guerra pesadas como meio de lidar com criminosos que ficavam selvagens, na cidade. Foi o responsável pela prisão do mais alto gângster da cidade de perfil elevado Mickey Cohen, mas o vácuo no poderio resultante, deixado pelo encarceramento do gângster fez com que muitos dos mais antigos homens de Cohen fossem baleados nas ruas.

Nível de corrupção: Smith tinha grandes ambições e buscava assumir as operações de drogas de Mickey Cohen, tornando-se o chefe de facto do império de heroína e o chefe do crime mais poderoso de Los Angeles. Foram ele e seus chefes corruptos de menor escalão que foram os responsáveis por assassinar os homens restantes de Cohen enquanto ele amarrava as pontas soltas para assumir o negócio de drogas. Ele ordenou o assassinato do homem de negócios/cafetão/diretor de filmes pornô Pierce Patchett e assassinou o detetive sargento Jack Vincennes, quando estava bem perto da verdade.

Como isso terminou: O tenente detetive Edmund Exley, um policial tão direto quanto podem os policiais ser, pôs uma bala nas costas dele, seguida de intenso tiroteio.

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