Santo Trafficante Jr., foi um criminoso americano e chefe da homônima família. Durante sua longa liderança “Sam” manteve laços estreitos com as famílias Lucchese e Bonanno, mas ainda mais estreita com a família de Nova Orleans e a Chicago Outfit.
Data de Nascimento: 15 de novembro de 1914, Tampa, Flórida
Morreu em: 17 de março de 1987, Houston, Texas, EUA
Apelidos: Sam, Louis Santos
Associações: Família Trafficante, Sam Giancana, Meyer Lansky, Fulgencio Batista
Sinopse
Nascido em Tampa Bay, Flórida, Sam Trafficante ganhou a proeminência de sua posição através da consolidação de poder que seu pai, (Santo Trafficante Sr.), tinha obtido como o chefe da Flórida e Cuba. Santo era, segundo relatos, o mais poderoso chefe de máfia na era Batista em Cuba. Durante esse período, ele administrava diversos cassinos, até a revolução de Castro, nesse tempo os ativos dele foram confiscados e ele foi expelido do país.
Chefe da máfia
Trafficante casou-se com Josephine Marchese, em 1938. Em 1953, seu pai o enviou a Cuba para supervisionar os cassinos, e Trafficante assumiu as gestões após a morte de seu pai de um câncer de estômago, em 1954. Trafficante vivia na ponte de viajem Flórida-Cuba e vice-versa, o que resultou em sua prisão nos EUA e condenação por operações de apostas. Seu prazo de prisão foi muito cortado, entretanto, quando sua condenação foi contornada pela Suprema Corte do Estado da Flórida.
Ao longo dos anos, Trafficante teve ligações com ao menos quatro homicídios da Máfia, porém sempre escapou de períodos prisionais extensos. Em 1957, ele e mais de 50 outros gangsters foram presos quando autoridades fizeram uma varredura durante uma convenção do submundo criminal, em Appalachian, Nova York. As acusações foram depois retiradas. De acordo com o Departamento do Tesouro, Trafficante gerenciou numerosas empresas legítimas, o que incluiu diversos cassinos legais em Cuba, um cinema drive-in e ações em restaurantes e bares de Tampa.
Em 1959, Fidel Castro derrubou Fulgencio Batista e fechou as operações do cassino cubano de Trafficante. Também lançou Trafficante em prisão antes de deportá-lo para os Estados Unidos. Logo depois, Trafficante supostamente teria entrado em negociações com a Agência de Inteligência Central sobre uma armação para assassinar Fidel Castro. Em troca, Trafficante e seus amigos foram imunizados de procuração criminal por ofensas cometidas nos Estados Unidos. Trafficante também foi lembrado em rumores porque teria se envolvido em um plano da Máfia para matar o Presidente John F. Kennedy, embora ele mesmo tenha negado que tenha havido tal conspiração.
Em 1981, Trafficante foi acusado por ilegalmente subornar oficiais, cabalmente defraudando a União Internacional da América do Norte por milhões de dólares. O julgamento nunca foi feito em corte alguma. Em 1986, ele foi acusado de pedalagens fiscais e conspiração, após fornecer uma entrada aos negócios do cassino da Flórida para organizações criminosas em troca de uma ação sobre os lucros. Um juiz federal rejeitou as acusações, declarando a nulidade do julgamento.
Acredita-se que Trafficante tenha continuado a trabalhar para a CIA até sua morte em 19 de março de 1987. Ele deixou, após a morte, sua viúva, Josephine, duas filhas e quatro netos.
Muito esclarecedor a matéria.