Paul “Big Paul” Castelano: Reputação e lealdade “à prova de balas”

Paul Castelano, conhecido por se tornar chefe dos Gambino, a maior família da Cosa Nostra da nação na época.

Data de Nascimento: 20 de junho de 1915, Brooklyn, New York
Morreu em: 16 de dezembro de 1985, Manhattan, New York
Apelidos: “Big Pauly”, “PC” para sua família
Associações: Família Gambino, Albert Anastasia, John Gotti, a Comissão

Nascido em Brooklyn,“Big Paul” deixou a escola na oitava série para trabalhar no açougue do pai e trabalhar nos jogos de loteria. Castellano ganhou sua reputação por nunca falar nada sobre suas associações, nem mesmo à custa da perda da oferta de redução de seu tempo prisional. Ele foi morto a tiros por um capanga de John Gotti para roubar o poder, em 16 de dezembro de 1985.

Histórico

Gangster e mafioso, Constantino Paul Castellano nasceu um 26 de junho de 1915, no Brooklyn, Nova York. O filho mais novo dos imigrantes sicilianos, “Big Paul” abandonou a escola na oitava série para cortar carne no açougue de seu pai e o ajudar no ‘jogo do bicho’, controlado pela máfia.

O precoce contato de Castellano com o submundo, o levou a mais frequentes e graves crimes. Ele passou três meses numa prisão federal em 1934, depois de ter sido preso por roubo armado, nunca revelando o nome de dois de seus amigos que também estavam envolvidos. Sua recusa em trabalhar com a polícia, rende-lhe credibilidade entre os bandidos do bairro.

Vida do crime

Em 1937, Castellano se casou com Nina Manno, cunhada do rei da máfia, Carlo Gambino. Nos anos seguintes, Castellano estava envolvido com jogos e contrabando, mas apesar das circunstâncias, manteve-se discreto. Quase duas décadas depois ele foi chamado diante de uma banca de júris para testemunhar sobre suas conexões com o crime organizado. Ele se recusou a testemunhar e foi sentenciado por cinco anos de prisão, por desacato às autoridades da corte. Cumpriu somente sete meses de cadeia, antes de ser liberto, ganhando a reputação de ter uma lealdade “à prova de balas”.

Graças às suas conexões na máfia, o próximo negócio de Castellano – uma empresa de atacado chamada “Blue Ribbon Meats” – fez dele um home rico. Como trabalho secundário, um “bico”, ele e Gambino também desenvolveram o chamado “White Rackets”,  assim como a construção de cartéis de licitação, sociedades de infiltração e corrupção política. Após a morte de Gambino, Castellano foi nomeado o chefe da Família do Crime de Gambino. Castellano liderou com tranquilidade, mantendo a discrição e correndo operações de sua mansão em Staten Island.

Em 1985, o governo requisitou a ajuda de Gloria Olarte, amante e empregada de Castellano para colocar uma escuta em sua cozinha. A escuta gravou 600 horas de evidência, detalhando as negociações da família criminosa de Gambino, sendo preso em 30 de março de 1984. Acusado por sancionar o assassinato de 24 pessoas, ele foi solto com uma fiança de 2 milhões. Um ano depois, foi preso junto com vário outros chefões da família do crime, que se tornou conhecida como a “Comission Case”, uma investigação sobre o controle da máfia sobre as empresas de construção da cidade de Nova York.

Morte

Em 1985, Neil Dellacroce morreu. Ele era o amado líder na Família Gambino, que vinha protegendo Castellano de um possível motim entre seus homens. Quando Castellano falhou por não estar presente no velório de Dellacroce, isso foi a última gota. O rival John Gotti tirou vantagem da fraqueza que Castellano tinha por sua família, convencendo a maioria a mudar de aliança. Em 16 de dezembro de 1985 Paul Castellano foi morto a tiros na parte externa da Churrascaria “Sparks Steak” em Manhattan.

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