O Clã Mafioso Cuntrera-Caruana

Duas forças mafiosas principais que se unem: o resultado é uma rede de tráfico da máfia bem entrelaçada ao redor do mundo, mas que não termina impune…

O clã Mafioso Cuntrera-Caruana é um subclã da máfia (clã equivale a “família do crime”) La Cosa Nostra e ocupou uma posição-chave no comércio ilícito de drogas e lavagem de dinheiro para o clã Cosa Nostra, nos anos 1980 e 1990. A imprensa italiana batizou-lhes de “Os Rothschilds da Máfia”[1], ou, “Os Banqueiros de La Cosa Nostra”.

Promotores italianos descreveram o clã mafioso Cuntrera-Caruana como sendo uma “bolsa internacional… uma espécie de banking, que assegura certos serviços para Cosa Nostra Sicíliana, como um todo: rotas para o tráfico de drogas e canais para viabilizar a lavagem de dinheiro”. O clã é “um grupo familiar composto por homens de honra (veja mais de nossas matérias sobre definições de termos mafiosos aqui) deveras seletos, não só unido pelos laços da máfia, mas também por laços de sangue”. De acordo com a Comissão Italiana Antimáfia, o clã Cuntrera-Caruana desempenhou um papel central no tráfico internacional de drogas, estendendo seus interesses da Itália ao Canadá, e à Venezuela.

Membros proeminentes do clã, em lista:

  • os irmãos: Liborio Cuntrera
  • Pasquale Cuntrera
  • Gaspare Cuntrera e
  • Paolo Cuntrera.

Já de parte Caruana, estão:

  • Giuseppe Caruana
  • Carmelo Caruana e seu filho Alfonso Caruana e
  • Leonardo Caruana.

[1] Família alemã de banqueiros, incluindo Mayer Amschal (1744-1812), que fundou um banco em Frankfurt am Main, também conhecida como Frankfurt sobre o (Rio) Meno ou Francoforte do Meno. Seus filhos, especialmente Salomon Mayer (1774-1855) e Nathan Mayer (1777-1836), empreenderam filiais do banco em toda a Europa.

Suas Origens

As famílias Cuntrera e Caruana são de origem da pequena aldeia de Siculiana, na costa sul da Sicília, na província de Agrigento. São aparentados; casaram-se entre si para fortalecer sua aliança criminosa. A tradição mafiosa é antiga em Siculiana. Em um mapa feito em 1900 por um dos primeiros pesquisadores de máfia, Antonio Cutrera (um ex-oficial de segurança pública), Siculiana é mencionada como sendo um território “de alta densidade”, em se tratando de máfia[1]. A província de Agrigento é a região mais pobre e atrasada da Itália (e assim tem sido no decorrer de todo o século passado).

O clã Cuntrera-Caruana tradicionalmente servia como guarda armada para o barão local, Agnello, que possuía a maior parte da aldeia e terras em derredor. Todos na aldeia dependiam do barão, com relação a trabalho e renda. Quando a reforma agrária teve início, na década de 1950, o barão teve que abandonar a maior parte de suas propriedades. A máfia negociou a venda das propriedades. O poder da máfia naqueles anos seguiu inconteste; eles se infiltraram no município e, ao mesmo tempo, o prefeito era um notável mafioso.

Na década de 1950, a máfia não era o negócio multimilionário que é agora. Em 1952, Pasquale Cuntrera e seu cunhado, Leonardo Caruana, foram acusados de um assassinato duplo, de um roubo de quatro vacas e de um incêndio doloso. Todos foram absolvidos em 1953 per non aver commesso il fato ― isto é, traduzido do italiano, por não terem cometido o crime ― um veredito quase ritual no que concernia aos crimes da máfia nas décadas de 1950 e 1960.

Um relatório da polícia de 1966 concluiu que Siculiana foi governada por mafiosi (mafiosos) por anos. Giuseppe Caruana, seu irmão (Leonardo Caruana) e Pasquale Cuntrera exploravam cada atividade econômica da aldeia e também das comunidades vizinhas. Criaram uma atmosfera de omertà: através de violência e intimidação, eles se asseguravam de que ninguém ousasse lhes denunciar. O tribunal de Agrigento decidiu bani-los da aldeia.

Alguns acabaram retornando para lá, pós-banimento; no entanto, na década de 1970, Leonardo Caruana tornou-se capo mandamento[2] ― após ter sido expulso do Canadá ― da área sob a liderança do chefe da máfia da província de Agrigento, Giuseppe Settecasi. A base de poder do clã interferiu e adentrou na política. O influente político Calogero Mannino, do Partido Democrata Cristão (DCDemocrazia Cristiana), foi testemunha no casamento do filho de Leonardo Caruana, Gerlando, em 1977, em Siculiana.

Leonardo Caruana foi assassinado em 1981, em frente sua casa, em Palermo, no dia em que seu outro filho, Gaspare Caruana, se casou. O assassinato ocorreu no auge de uma segunda guerra da máfia, e permaneceu sem ser vingada. Poucos membros da família Cuntrera-Caruana permaneceram em Siculiana. O filho de Leonardo Caruana, Gerlando Caruana, é considerado o “cabeça” da família, em Siculiana, de acordo com a DIA italiana (Direzione Investigativa Antimafia).

[1] (em italiano) Antonio Cutrera, La mafia e i mafiosi, Reber, Palermo: 1900, reimpresso por Arnaldo Forni Editore, Sala Bolognese 1984, ISBN 88-271-2487-X

[2] Capomandamento ou chefe distrital: representante de alto nível do clã La Cosa Nostra.

Emigração

Na década de 1920, a aldeia de Siculiana contava com 8 mil habitantes; atualmente, possui menos de 5.000 habitantes. Na década de 1950, muitos habitantes emigraram [emigrar = deixar um país, normalmente o país natal, para habitar em outro] por questões de trabalho e oportunidades. Muitos se mudaram para a Alemanha e Bélgica ou, ainda, atravessaram o oceano para ir para os Estados Unidos, Canadá, Venezuela ou Brasil. Entre eles estava Alfonso Gagliano que, no Canadá, tornou-se ministro de Estado no governo de Jean Chrétien.

Entre os migrantes também havia mafiosos. Montreal é a primeira base fora da Sicília para o clã Cuntrera-Caruana. Os registros de imigração canadenses mostram que Pasquale e Liborio Cuntrera chegaram em 1951 e adquiriram a nacionalidade canadense em 1957. Eles se mudavam vez por outra, para cima e para baixo, entre Sicília e Montreal, fixando base em ambos os lados do Atlântico. De acordo com a própria história dos Cuntrera-Caruana, eles trabalharam duro no Canadá, tendo começado arando neve e como barbeiros, economizando dinheiro suficiente para começar sua primeira loja e pizzaria. É talvez mais provável que alguns deles tenham deixado a Sicília para escapar de ações penais na justiça.

Em 1966, a maior parte do clã deixou o vilarejo, quando foram banidos por ordem judicial, como resultado de uma repressão da polícia italiana após o Massacre de Ciaculli. O tribunal de Agrigento penalizou vários membros do clã mandando-os para outros lugares da Itália, principalmente ao norte dela, mas eles escolhiam deixar o país, ao invés disso. Pasquale Cuntrera e Leonardo Caruana mudaram-se para Montreal, no Canadá, enquanto Giuseppe Caruana preferiu o Rio de Janeiro, no Brasil. Os irmãos Cuntrera seguiram para Caracas, na Venezuela.

No início da década de 1970, o clã Cuntrera-Caruana foi reajuntado, após a perseguição à máfia na Itália ter diminuído. Na Itália, os principais julgamentos da máfia terminaram em absolvições para a maioria dos chefes da máfia. Alguns do clã foram para o continente italiano (Ostia Lido, um resort balnear, próximo a Roma); outros, foram para o Reino Unido, para Woking, a faixa de corretores da bolsa, perto de Londres; alguns, permaneceram em Caracas ao passo que, outros, permaneceram em Montreal. Eles viajaram para cima e para baixo, utilizando suas residências ao redor do mundo para o tráfico de drogas.

Nisso, a Venezuela tornou-se um importante esconderijo. “A Venezuela tem sua própria família Cosa Nostra, como se fosse território siciliano”, de acordo com a polícia italiana. “A estrutura e a hierarquia da máfia foram reproduzidas inteiramente na Venezuela”. O clã Cuntrera-Caruana teve vínculos diretos com a Comissão da máfia siciliana e seus membros são reconhecidos pelo Cosa Nostra americano.

Na segunda Guerra da Máfia, o clã Cuntrera-Caruana inicialmente se uniu às famílias estabelecidas da máfia de Palermo, as quais foram massacradas pelos Corleonesi, liderados por Salvatore Riina. No entanto, eles aparentemente conseguiram chegar àlgum tipo de acordo com Riina. Os Cuntreras e os Caruanas eram necessários e insubstituíveis para todas as outras famílias da máfia, de acordo com investigadores da polícia: “as outras [famílias] lhes são aliadas”.

Cinco décadas no comércio ilícito de drogas

O clã Cuntrera-Caruana quase certamente esteve envolvido em redes de tráfico de heroína desde a década de 1950. Seus nomes apareciam em investigações em casos famosos como o French Connection, na década de 1970, bem como o Pizza Connection, na década de 1980. Várias redes sicilianas interligadas entre si estavam administrando a heroína, nos EUA. Tinham a mesma fonte ― fornecedores do submundo criminoso da Córsega, em Marselha, com seus laboratórios de alta qualidade ― e o mesmo destino: o mercado consumidor norte-americano.

A repressão causada pelo Massacre de Ciaculli desorganizou o comércio de heroína siciliano para com os Estados Unidos. Mafiosi foram punidos, presos e encarcerados. O controle sobre o comércio caiu nas mãos de alguns fugitivos: Salvatore  Greco (vulgo “Ciaschiteddu”), seu primo Salvatore Greco, também conhecido como l’ingegnere, Pietro Davì, Tommaso Buscetta e Gaetano Badalamenti. Todos eles conheciam o clã Cuntrera-Caruana.

Para uma maior compreensão desse universo, recomendamos nosso artigo exaustivo sobre a máfia italiana, clicando aqui.

O famoso “pentito” (vira-casaca) Tommaso Buscetta disse ao juiz antimáfia Giovanni Falcone em 1984 como ele conheceu o clã em Montreal, em 1969, durante o Natal. Buscetta ficou na casa de Pasquale Cuntrera se recuperando de uma doença venérea. Eles foram apresentados ao mesmo como “uomini donore” ― homens de honra. Quando Buscetta os conheceu (os membros do clã) eles já eram muito ricos. Pasquale Cuntrera disse a Buscetta que estavam traficando heroína.

A polícia italiana finalmente teve uma ideia do papel do clã Cuntrera-Caruana em 1982-83, quando investigou a ponta italiana daquilo que, mais tarde, viria a ser chamado de Pizza Connection. A polícia italiana seguiu os passos e movimentações de Giuseppe Bono, intermediário entre os compradores das famílias criminosas Gambino e Bonanno, em Nova York, e os clãs sicilianos que organizaram o trânsito de heroína para os EUA. “Quase todo o dinheiro da máfia siciliana na América do Norte destinado à compra de heroína e os respectivos lucros resultantes passavam por suas mãos”, segundo um investigador da polícia.

Em 1981, Gaspare Mutolo, que se tornaria um pentito em 1992, preparou e organizou um comboio com cerca de 400 quilogramas de heroína para os EUA. O clã Cuntrera-Caruana recebeu metade da carga, enquanto John Gambino, da Família Gambino em Nova York, cuidou dos outros 200 quilos. Os carregamentos foram financiados pelo consórcio dos clãs da máfia da Sicília, que organizaram uma “vaquinha” para fornecer o dinheiro para comprar a mercadoria de fornecedores tailandeses. O sistema do esquema de vendas de heroína funcionava do seguinte modo: qualquer família mafiosa poderia investir em uma remessa, caso tivesse o dinheiro. O clã Cuntrera-Caruana foi a fonte de compradores confiáveis, que sustentou o mercado na América do Norte.

Em 1985, em uma operação conjunta da Polícia Real Montada Canadense (RCMP) e dos Impostos Sobre Alfândega bretões (British Customs and Excise), um transporte de heroína foi apreendido em Londres, e outro em Montreal. Investigações subsequentes revelaram que o clã estava pegando a heroína da Tailândia, desde 1983. Eles substituíram a linha de abastecimento de Gaspare Mutolo, que havia sido preso.

Em 1988, a RCMP apreendeu uma carga de 30 quilos de heroína, em uma fábrica pertencente ao sogro de Cuffaro, em Windsor, no Canadá, perto da fronteira dos EUA. No mesmo ano, Giuseppe Cuffaro e Pasquale Caruana foram presos, na Alemanha. O Bundeskriminalamt Alemão (BKA) descobriu uma ampla rede que tentava estabelecer o tráfico de heroína do Extremo Oriente para a Europa. Caruana e Cuffaro foram apoiados por parentes, bem como por alguns dos muitos moradores que haviam emigrado para a Alemanha nas décadas de 1960 e 1970.

Corretagem de cocaína na Venezuela

O clã iniciou seu envolvimento com o tráfico de cocaína enquanto esteve na Venezuela. Tornaram-se seriamente envolvidos quando uma joint venture (empreendimento conjunto) das famílias ‘Ndrangheta precisou de Alfonso Caruana, para fornecer pra eles. Caruana organizou uma rede que contrabandeou onze toneladas de cocaína para a Itália entre 1991 a 1994. Caruana reuniu os fornecedores de cocaína do Cartel de Cali com os distribuidores italianos da ‘Ndrangheta, em Calabria.

A “teia de aranha” foi desfeita quando a polícia italiana apreendeu 5.497 quilos de cocaína (um recorde europeu, à época) em março de 1994, próximo de Turim. Um ano depois, o Ministério Público de Turim apresentou a acusação (a investigação foi chamada, em código, Operação Cartagine). A operação neutralizou a mais importante linha de fornecimento de narcóticos para a Europa, segundo os investigadores. A família Cuntrera-Caruana foi rotulada como sendo “a engrenagem matriz do comércio de drogas, elo indispensável entre fornecedores e distribuidores”. Um dos fornecedores foi Henry Loaiza Ceballos, do cartel de Cali.

No entanto, Caruana, que não foi preso, simplesmente mudou a rede de cocaína para o Canadá, onde a família cuidou da distribuição por atacado com o consentimento de Vito Rizzuto, líder do Cosa Nostra, que veio da mesma região da Sicília que os Cuntrera-Caruana. Em julho de 1998, Alfonso Caruana e seus irmãos Gerlando e Pasquale Caruana foram presos em uma ação policial internacional chamada Projeto Omertà, por tráfico de cocaína da Colômbia ao Canadá.

De uma só vez, Caruana afirmou ser um simples funcionário de uma lavadora de automóveis ou lava-jato (qualquer semelhança irônica com a operação de nosso Brasil, é mera coincidência). De acordo com a polícia, ele controlou uma das maiores redes de tratamento de drogas do mundo. Caruana se declarou culpado de acusações de conspiração para importar e traficar cerca de 1.500 quilos de cocaína e foi condenado a 18 anos pelo Tribunal Superior de Ontário, em fevereiro de 2000.

Detenções e sentenças

Pouco antes de ser morto pela máfia, o juiz Giovanni Falcone alertou sobre conexões internacionais do La Cosa Nostra. Ele expediu pedidos de extradição para os membros da Cuntrera-Caruana na Venezuela. Após o assassinato dos juízes Falcone e Paolo Borsellino, as autoridades italianas intensificaram a acusação. Pasquale, Paolo e Gaspare Cuntrera foram presos em setembro de 1992 no aeroporto de Fiumicino (Roma), após terem sido expulsos da Venezuela. A expulsão foi ordenada por uma comissão do Senado venezuelano liderada pelo senador Cristobal Fernández Dalo e seu investigador de lavagem de dinheiro, Thor Halvorssen Hellum.

Em 1993, o jornal italiano Corriere della Sera informou que o clã Cuntrera-Caruana estava relacionado ao presidente da Venezuela, Carlos Andres Pérez, e possuía 60% da ilha caribenha de Aruba e parte do Reino dos Países Baixos, através de investimentos em hotéis, casinos e da campanha eleitoral de um primeiro-ministro. Nascera o primeiro estado mafioso independente, de acordo com os jornais. Essa afirmação provou ser exagerada, no entanto. Na época, Aruba estabeleceu-se para sua independência do Reino dos Países Baixos, em 1996. Dez anos antes, adquiriu um status à parte ― um status semiautônomo ― dentro do domínio.

Em janeiro de 1996, Pasquale Cuntrera e Alfonso Caruana foram condenados a 20 anos de prisão por “associazione mafioso” (conspiração mafiosa) e tráfico de drogas. Gaspare e Paolo Cuntrera receberam 13 anos. O Ministério Público italiano descreve o clã mafioso Cuntrera-Caruana como “uma seda de vime artesanal entrelaçada bem juntinha, tendo relações de sangue compostas em núcleos familiares estabelecidos em diferentes países do mundo; e, isso, somado a uma tessitura de vime igualmente entrelaçada de conexões financeiras e industriais, que servem para melhorar suas redes para o tráfico internacional de narcóticos e lavagem de dinheiro”.

Em maio de 1998, as sentenças foram confirmadas pela Suprema Corte: Pasquale, Cuntrera e Alfonso Caruana foram condenados a 21 anos de prisão, Gaspare e Paolo Cuntrera, a 15 anos. No entanto, devido a um erro na comunicação sobre o vencimento dos termos provisórios de prisão, Pasquale Cuntrera conseguiu sair da prisão duas semanas antes. Quando a saída sagaz de Cuntrera foi relatada nos meios de comunicação, a oposição pediu a demissão do Ministro de Justiça, Giovanni Maria Flick, e do Ministro de Assuntos Internos, Giorgio Napolitano. Flick ofereceu sua resignação do cargo, porém isso foi recusado pelo primeiro-ministro Romano Prodi.

Pasquale Cuntrera foi preso alguns dias depois, perto de Málaga, na Espanha, enquanto estava à espera de providências para viajar para a Venezuela. A polícia obteve conversas telefônicas ao investigar a rede de tráfico de cocaína de Caruana. Pasquale Cuntrera foi extraditado para a Itália. Em novembro de 2004, um tribunal canadense ordenou que Alfonso Caruana fosse enviado de volta à Itália para enfrentar a prisão. Na Itália, Caruana, enfrenta uma sentença de quase 22 anos, suscetível de ser cumprida em confinamento solitário. A sentença decorre de um julgamento de 1996 em Palermo, e recursos subsequentes. Em junho de 2007, o Tribunal de Apelações do Ontário decidiu que Caruana seria enviado de volta à Itália para encarar seu tempo de prisão. Em 20 de dezembro de 2007, os esforços de recurso de Caruana foram negados pelo Supremo Tribunal do Canadá. Ele foi extraditado para a Itália em 29 de janeiro de 2008.

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One Response

  1. R. A. Rocha Martinez Fernandez
    4 de novembro de 2017

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